Siga-nos em nosso twitter: @tvabaetetuba

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Aos jornalistas brasileiros

Estive com vários companheiros e companheiras da Chapa 1 – Virar o Jogo percorrendo o Brasil neste último mês. Encerrando a campanha eleitoral para a nova direção da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), estivemos nas pequenas e grandes redações do País, percorremos jornais e revistas impressas, TVs e rádios. Fizemos ainda contato com milhares de jornalistas que militam nas assessorias de imprensa ou que estreiam nas novas mídias. Em todos estes lugares, encontramos o mesmo sentimento: a disposição da defesa do Jornalismo e do jornalista.
Percebemos a certeza da necessidade de contrapor à ideia, inclusive entre alguns profissionais, de que o Jornalismo está numa crise terminal, de que ele não é mais socialmente necessário e que, portanto, jornalistas não só são seres desnecessários, mas, mais do que isso, indesejáveis.
Isto deu aos candidatos da Chapa 1 um grande alento. A nossa convicção, coletada nas decisões coletivas da categoria da última década, de que o centro da nossa luta, a partir dos ataques que os empresários da comunicação perpetraram contra a nossa profissão, exigiam dos jornalistas e de suas organizações resposta rápida e potente. O ataque à nossa regulamentação pelo STF foi orquestrada pelos donos das grandes redes de comunicação, empreendida pelo Supremos Tribunal Federal e permitido por todos aqueles que sabotaram a nossa luta pela sua omissão. Por isso a defesa do diploma de 3º grau para o exercício do Jornalismo, assim como a imediata criação do Conselho Federal dos Jornalistas, se impõe com tarefa prioritária e indubitável para todos os jornalistas, principalmente para aqueles que se propõem representar estes jornalistas.
De tal modo que, ao lado do programa da Chapa 1, que nada mais é do que a síntese das aspirações da categoria concretizadas na agenda de lutas reafirmada nos Congressos dos Jornalistas com ênfase na formação acadêmica dos futuros profissionais, a luta pela democratização dos meios de comunicação do País, a defesa intransigente da liberdade de expressão e imprensa e da ética, de um piso nacional e de melhores condições de vida e de saúde entre outras propostas, a Chapa 1 reúne as lideranças regionais articuladas nesta organização que se transformou na segunda maior federação do mundo.
Este grupo que se apresenta para defender o Jornalismo e os jornalistas não traz aventureiros que enxergam nesta profissão e nesta organização nacional a possibilidade de escalar posições em seus partidos ou grupos, nem se confunde com ONGs que não distinguem a produção de conteúdo jornalístico com plataformas tecnológicas ou que defendem que qualquer um pode exercer nossa profissão. Ao contrário, a Chapa 1 é composta dos dirigentes sindicais que se jogaram num esforço hercúleo neste último ano para reverter aquela decisão medíocre e autoritária do Gilmar Mendes. Eles são aqueles que conseguiram constituir uma opinião pública que permitiu o parlamento a exercer seu papel e finalmente legislar sobre este tema, constituindo duas PECs em tempo recorde, na Câmara dos Deputados e no Senado.
Por isso, colegas, convido-os para votar nesta eleição, direta e democrática, que se inicia hoje, dia 27 de julho, e a votar na Chapa 1 - Virar o Jogo - Em Defesa do Jornalismo e do Jornalista. A chapa é composta de históricos e combativos companheiros e companheiras indicados pelos sindicatos, com 15 presidentes e ex-presidentes de sindicatos, um presidente e uma ex-presidente da FENAJ e com 50% de renovação nos seus quadros. Portanto, reúne experiência e novidade com representação legítima de suas regiões. Apresenta ainda a única chapa para a Comissão Nacional de Ética constituída de cinco ex-presidentes de sindicatos e um ex-presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo.
O nosso programa, que sintetiza as aspirações da categoria afirmado nas nossos congressos tem na formação superior o seu eixo principal. Esta não é uma bandeira eleitoreira. Ao contrário, foram estes companheiros que garantiram, com sua tenacidade e mobilização, a construção do ambiente político atual que pode devolver a exigência do diploma para o exercício profissional.
Por isso, colegas, todos às urnas para o fortalecimento de FENAJ e da defesa do Jornalismo e dos Jornalistas. Virar o Jogo é impor ao STF a vontade dos jornalistas e da sociedade brasileira de um Jornalismo digno, ético e eficiente.

Celso Augusto Schröder
Candidato à Presidência da FENAJ pela Chapa

Nenhum comentário:

Postar um comentário