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sexta-feira, 30 de julho de 2010

COLUNA PARA O BLOG DO CONEXÃO

JULIO CESAR – 167 ANOS DO APAIXONADO PELA AVIAÇÃO


Uma pessoa injustiçada. Talvez esta seja a expressão que melhor defina o homem que dedicou metade da vida para conquistar o céu, porém não conseguiu conquistar seu lugar ao sol. Jornalista, professor e poeta, o paraense Júlio Cesar Ribeiro de Souza completou 167 anos de idade em 2010.
Dentre seus descendentes, seu bisneto, Eurico Bentes, 76 anos, luta para manter viva sua memória. Mas ele não é o único. O I Comando Aéreo Regional (I COMAR) fez uma homenagem e concurso de redação na Escola Tenente Rego Barros, em Belém. Já a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO) pretende construir um busto em homenagem a Julio Cesar no aeroporto de Belém, que leva seu nome desde o dia 14 de abril transato, através da Lei 12.228/2010.
O meu amigo de tempos idos Eurico Bentes, não conheceu o bisavô, mas sabe sua história pelas lembranças da avó, a filha de Julio Cesar, Maria de Lurdes Ribeiro de Souza Bentes. Hoje tenta no Senado Federal a aprovação de um Projeto de Lei que inclua o nome de Julio Cesar no Livro dos Heróis da Pátria, no monumento Pantaleão da Pátria, dedicado aqueles que contribuíram para os ideais de liberdade e democracia do país.
Se aprovado, Julio Cesar dividirá espaço com personalidades históricas como o inconfidente mineiro, Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes, o líder dos escravos, Zumbí dos Palmares, e o patrono da aviação brasileira, Alberto Santos Dumont. Apesar das dificuldades, diz que o esforço vale à pena. “Já estou nessa luta há 15 anos, não vou desistir”.
Julio Cesar foi o verdadeiro pioneiro da aviação no mundo. Nascido em 1847, no município do Acará, o então professor serviu a Escola Militar do Rio de Janeiro em 1862,de onde partiu para se integrar as forças militares brasileiras na Guerra do Paraguai. Foi durante a guerra, em 1867, que Julio Cesar teve a oportunidade de se familiarizar com os balões, usados militarmente na época. Nascia assim, em um jovem de apenas 20 anos, a paixão e o desejo de inventar e de voar por sobre as belas terras do Pará. Curioso,passou a estudar e a desenvolver teses sobre o tema, o que o levou a publicar um trabalho sobre dirigibilidade aérea em 1880.
No dia 8 de novembro de 1881, o paraense conseguiu transformar um sonho em realidade e levou consigo a solitária estrela da bandeira do Pará para voar nos céus de Paris, quando levantou o balão “Le Victoria” de dez metros de comprimento e dois de diâmetro. Após a experiência, o inventor se tornou membro da Sociedade Francesa de Navegação Aérea.
NOTA DA REDAÇÃO: Prezado Amigo Eurico Bentes. Está aqui a matéria jornalística que você tanto andava atrás, para enriquecer o baú de saudades. Tê-lo sempre ao seu lado, será um prestígio e uma satisfação imensa que transmito a você e demais familiares, com as minhas, Cordiais Saudações. Jornalista Ângelo Barreto.


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Como será a América do Sul em 2022

A América do Sul é a nossa região, onde nos encontramos e de onde jamais sairemos. O futuro do Brasil depende da América do Sul e o futuro da América do Sul depende do Brasil.
A América do Sul é um arquipélago de sociedades e economias separadas pela distância, por obstáculos geográficos e pela herança das políticas coloniais que as isolavam cada uma das demais e que as vinculavam exclusivamente a suas metrópoles, Madri e Lisboa. A histórica e geográfica dificuldade de contatos permanece até hoje, entre os sistemas de transportes, de energia e de comunicações dos distintos países, já de si pouco integrados nacionalmente, levou a um fluxo, que ainda é reduzido, de comércio, de investimentos, de pessoas e de cultura. A dificuldade de contatos entre os países contribuiu, juntamente com as características de seu desenvolvimento e de sua inserção na economia mundial, para fazer da América do Sul esse arquipélago de sociedades subdesenvolvidas, com elevadíssima concentração de renda, com índices sociais deploráveis, muitas delas primário-exportadoras, tecnologicamente dependentes, militarmente fracas.
A América do Sul é um continente rico ao extremo em recursos naturais, tanto em seu solo como em seu subsolo, distribuídos de forma desigual entre os países que a integram. Países de enorme capacidade agrícola ao lado de países importadores de alimentos. Países riquíssimos em energia ao lado de países sufocados pela sua falta. Países de razoável industrialização e outros voltados para a agricultura e a mineração. Países de reduzida dimensão territorial ao lado de outros de grande extensão.
As reservas de minérios, as fontes de energia, as terras aráveis, a água, a biodiversidade, constituem um enorme potencial, aproveitado de forma incompleta e muitas vezes predatória. Não foi e não está ele organizado para atender estruturas produtivas avançadas e grandes mercados internos mas, sim, para suprir a demanda de mercados tradicionais, que se originaram e se formaram desde os tempos do comércio colonial e que, hoje, assumem, por vezes, formas quase neocoloniais. Mesmo naqueles países mais avançados da América do Sul a economia se encontra organizada, em grande parte, para a produção e a exportação de produtos minerais e agrícolas, às vezes processados, e de semi - manufaturados, como se constata pela presença majoritária de produtos primários ou de baixa tecnologia na pauta de exportações de cada país.
Sobre essas riquezas do solo e do subsolo, em um território de 18 milhões de km2, vivem e trabalham 400 milhões de sul-americanos, em permanente mestiçagem, a partir de suas origens africanas, indígenas, européias e asiáticas, com toda sua pujante cultura, com sua unidade lingüística ibérica, valor extraordinário quando refletimos sobre o desafio que representam as vinte e três línguas da União Européia, os dezenove idiomas oficiais da Índia e as onze línguas da África do Sul. Os idiomas indígenas são falados por uma pequena parcela da população da América do Sul, ainda que, em certos países, sejam eles muito importantes por representarem a expressão viva de culturas e de valores de civilizações distintas daquelas implantadas e mantidas, pela força, pelos colonizadores europeus e seus descendentes.
A religião predominante, em especial nos países sul-americanos hispânicos, e em suas classes mais altas, é o catolicismo, enquanto avança com grande rapidez, a influência das igrejas evangélicas nas camadas mais pobres da população e, mais recentemente, nas classes médias, em especial no Brasil. A aprovação, há poucos anos, em muitos países da região de legislação sobre o divórcio e a longa sobrevivência da vinculação entre a Igreja e o Estado revelam a importância social e política do catolicismo em quase todos os países.
A própria intensidade da miscigenação nas sociedades da América do Sul, fenômeno de que participam indígenas, afro-descendentes, euro-descendentes, árabes, judeus e asiáticos, torna hoje difícil a emergência de manifestações agressivas de racismo e de discriminação, assim como de conflitos de natureza religiosa mais aguda.
Os 400 milhões de sul-americanos se encontram predominantemente em cidades, em metrópoles grandes e médias, em cujas periferias grassam a pobreza, a mortalidade infantil, a violência, as drogas, a desintegração familiar, a subnutrição, o desemprego e o subemprego, as doenças e o analfabetismo. São essas populações, excluídas e pobres, que correspondem à enorme maioria da população de cada país, que fazem da América do Sul o continente mais desigual do planeta. A pobreza, o desemprego, os baixos salários e a violência provocam a emigração de grandes contingentes de sul-americanos que enfrentam dificuldades extremas em busca de oportunidades nos Estados Unidos e na Europa. Em contraposição às metrópoles e a suas periferias, se encontram os grandes vazios demográficos da Amazônia, dos Andes e da Patagônia onde populações dispersas têm difícil e escasso acesso a bens públicos de toda ordem, tais como hospitais, escolas, esgotos, luz e transporte.
Economia
Característica primeira das sociedades sul-americanas é o elevadíssimo grau de concentração de renda e de riqueza. Esta concentração pode ser medida pelo fato de que nos países da região, exclusive o Chile e o Uruguai, o número de habitantes abaixo da linha de pobreza se encontra entre 20% e 60% da população. Esses frios percentuais de concentração de renda e de riqueza correspondem a altos índices de desnutrição, de mortalidade infantil, de analfabetismo, e à ausência de saneamento, de capacitação profissional, que são a causa, mas também a conseqüência, de baixos níveis de renda per capita e de pequenos mercados para bens de maior complexidade.
Naqueles países sul-americanos não mineradores, a agricultura em geral se divide em quatro grandes setores: a agricultura familiar, muitas vezes de baixa produtividade, em pequenas propriedades, orientada para a subsistência e o mercado interno; a agricultura comercial em grande escala, mecanizada, voltada principalmente para o mercado internacional, e dividida em agricultura tropical e temperada; a pecuária bovina extensiva e a avicultura moderna.
A indústria se encontra distribuída de forma muito desigual entre os países da América do Sul. Este fato decorre, em parte, das diferentes dimensões de seus mercados internos e, em parte, da adoção de políticas comerciais neoliberais que dificultaram a emergência e sustentabilidade de processos nacionais de industrialização. Assim, em geral, os países sul-americanos não dispõem de siderurgia, metalurgia ou petroquímica significativas, e não dispõem de indústrias de bens de capital, fundamentais para um setor industrial que seja capaz de se expandir e absorver contingentes crescentes de mão de obra. Unidades de produção de bens de consumo leves e de manufaturas simples, como têxteis e calçados, são a característica de muitos desses parques industriais. A diversificação e a sofisticação competitiva da indústria e sua importância na economia de um país podem ser aferidas pela participação dos manufaturados no total das suas exportações. Na América do Sul, esta participação somente atinge valor superior a quinze por cento em quatro países. O baixo nível de consumo per capita de energia elétrica na região é um outro indicador importante do baixo nível de industrialização das economias nacionais e do reduzido consumo per capita de aparelhos eletrodomésticos.
Uma característica importante das economias sul-americanas é a pequena densidade e a ineficiência logística e energética dos sistemas de transporte que fazem com que as economias nacionais sejam pouco integradas e a produção se faça a custos elevados, fatos que, aliados à concentração de renda, contribuem para fazer pequeno e pouco dinâmico o mercado interno de cada país e para dificultar a exportação de manufaturados.
Em grande síntese, as estruturas econômicas nacionais da região se caracterizam por grandes complexos exportadores de minérios e de produtos agrícolas ao lado de setores industriais de pequena dimensão e de baixa eficiência, que se dedicam ao processamento de matérias primas locais para o mercado local, tais como têxteis e alimentos, com a exceção de situações específicas como a do Brasil e a da Argentina, que têm parques industriais amplos e complexos. Mas todos eles, dos menores aos maiores, ameaçados e atingidos periodicamente por políticas neoliberais de abertura comercial indiscriminada e radical, por políticas cambiais que utilizam as importações para controlar a inflação, e, agora, pela concorrência avassaladora da China que afeta a integração comercial regional.
Política
Sobre essa infra-estrutura econômica e social, e com ela interagindo de forma intensa e inseparável, há uma superestrutura e uma dinâmica política, em que se entrechocam seis fenômenos: a hegemonia das elites tradicionais, os latentes ressentimentos históricos, a emergência política de movimentos indígenas, a difusa influência americana, as novas presenças espanhola e chinesa e as reiteradas tentativas de integração econômica e de coordenação política.
Até recentemente, ínfimas elites exerciam o controle dos sistemas políticos e econômicos nos países da América do Sul. O elevado grau de concentração de poder político e de controle do Estado se exercia, e ainda se exerce, através do sistema financeiro e da mídia, garantindo a apropriação por essas elites de grandes parcelas das rendas nacionais. Nos segmentos mais conservadores dessas elites existe uma tendência latente ao autoritarismo que emerge com força sempre que se sentem ameaçadas na posse e gozo de seus privilégios e na medida em que assistem (e resistem) à ascensão econômica e política das massas historicamente excluídas da população. Sempre que o controle do Estado (ou ainda que apenas de parte do Estado) lhes escapa, como vem ocorrendo em alguns países, sua reação é agressiva, procurando desqualificar os governos de origem popular através de campanhas midiáticas intensas, acusando-os de populistas, ineficientes, irresponsáveis, demagógicos e, afinal, autoritários.
Na dinâmica política da América do Sul os ressentimentos entre os Estados têm papel relevante. Sua origem se encontra em conflitos de um passado, às vezes remoto, às vezes recente, tais como a Guerra da Tríplice Aliança; os conflitos de formação dos Estados no Prata e da desintegração da Grã Colômbia; a Guerra do Pacífico; a Guerra do Chaco; e os conflitos entre Equador e Peru. Nas sociedades sul-americanas essas recordações do passado se encontram subjacentes à política interna e externa dos países e re-emergem diante de divergências do presente, aguçando-as e exacerbando-as. Esses ressentimentos e as assimetrias dificultam as iniciativas de integração comercial e ainda mais aquelas de integração econômica e de coordenação política na região.
A presença americana é um fator relevante na vida econômica, política, cultural e social da América do Sul. A América Latina e a América do Sul foram sempre consideradas zona de influência americana incontestável, tanto pelos Estados Unidos como pelas Grandes Potências de cada época. Esta é uma convicção arraigada na sociedade, no Estado, na academia e na política americana, desde que o Presidente James Monroe enunciou a Doutrina Monroe, em 1823.
Os Estados Unidos sempre pretenderam alinhar a América do Sul com suas políticas, primeiro quanto à Santa Aliança, depois em relação à influência inglesa e francesa e mais tarde na Guerra contra o Eixo. Esta zona de influência viria a receber uma estruturação política com a criação da OEA, em 1948. Ao longo da história, em especial a partir do início da liderança econômica mundial dos Estados Unidos após a Guerra de Secessão, as elites dos países sul-americanos sempre nutriram a esperança de, em troca de seu apoio político aos Estados Unidos, virem a se beneficiar do auxílio americano para o seu desenvolvimento, como ocorrera com os países europeus, inclusive inimigos, após a Segunda Guerra Mundial. A Revolução Cubana aguçou a política americana de enquadramento da América do Sul (e Latina) contra Cuba, o comunismo e o desafio à Doutrina Monroe, lançado pela União Soviética.
Do ângulo econômico, os Estados Unidos têm tido como um dos objetivos permanentes de sua política externa criar uma área de livre comércio das Américas. Em 1889, na I Conferência Internacional Americana, em Washington, os Estados Unidos apresentaram a proposta, que não foi aceita, de criação de uma área de livre comércio das Américas, que teria como moeda única o dólar. Em 1948, na IX Conferência Internacional Americana, que criou a OEA, foi apresentada proposta semelhante. Esta proposta de livre comércio seria retomada em diversas ocasiões e em especial pelos Presidentes Clinton e Bush.
Diante das dificuldades e da recusa dos principais países da América do Sul, Brasil e Argentina, em negociar a constituição de uma área de livre comércio nas condições desejadas pelos Estados Unidos, estes passaram a expandir a sua influência econômica na região através de acordos bilaterais de livre comércio, que já celebraram com o Chile, o Peru e a Colômbia. Esses acordos estabelecem limitações à execução de políticas de desenvolvimento em todas as áreas, desde os bens aos serviços, aos investimentos e à propriedade intelectual. Além de criar essas limitações, esses acordos de livre comércio têm, como uma de suas consequências, tornar impossível a formação de uma união aduaneira da América do Sul.
A presença americana é importante no comércio, nos investimentos, nas finanças, nos meios de comunicação e na identidade ideológica das elites tradicionais com os ideais econômicos, políticos e culturais norte-americanos. Em cada país da América do Sul a presença americana é mais intensa e forte do que a de qualquer outro país seja ele da região ou não. Permeando o ambiente social da região, há uma influência extraordinária da cultura americana, a qual se exerce através do cinema, da televisão e do rádio, meios de comunicação controlados por grandes empresas e que atingem todos os segmentos das sociedades sul-americanas.
Há duas crescentes presenças econômicas, e potencialmente políticas, na América do Sul: a espanhola e a chinesa. A influência espanhola se articula a partir da queda de Franco, da redemocratização e do ingresso da Espanha na União Européia. A queda de Franco extinguiu o estigma ditatorial do país, a redemocratização foi saudada como um modelo para a América Latina, e seu ingresso na União Européia lhe conferiu respeitabilidade e gerou o mito de que a Espanha seria uma porta de entrada da América Latina na Europa. As políticas de privatização criaram a oportunidade para grandes empresas espanholas se introduzirem nos mercados da América do Sul. Politicamente, a Espanha articulou o processo de criação da Iberoamérica, aproveitando as comemorações do Descobrimento e Conquista das Américas, a que chamou de Encontro de Civilizações. Sendo a Espanha um país de industrialização recente, sua influência na região, entretanto, em especial com a crise de 2008, não se tem expandido, inclusive pela sua incapacidade - por seu próprio peso na União Européia - em se tornar um porta voz eficaz das aspirações sul-americanas.
A presença chinesa é ainda incipiente e ocorre principalmente na área do comércio exterior, em que a China se afirma como destino de matérias primas sul-americanas e como origem de produtos manufaturados de baixo preço. Para muitos países da América do Sul, a China se tornou o primeiro ou segundo parceiro comercial. Esta presença chinesa tende a atingir de forma negativa os incipientes parques industriais da região, mesmo aqueles dos países mais industrializados, como o Brasil e a Argentina, que as normas da OMC dificultam proteger. Porém, as importações de produtos chineses de baixo preço tendem a ser consideradas importantes no combate à inflação, conduzido, por vezes, por administradores conservadores e os que os apóiam, especialmente os setores rentistas das sociedades. A presença das grandes empresas chinesas como investidoras já se expande rapidamente. A presença comercial, financeira e investidora da China na América do Sul certamente terá repercussões sobre a influência americana, política e econômica, na região.
Um derradeiro, mas importante, fenômeno no cenário político sul-americano é a emergência dos povos indígenas. As populações indígenas e as populações mestiças são especialmente importantes na Bolívia, no Peru, no Equador e no Paraguai, países nos quais, em conjunto, chegam a representar mais de setenta por cento da população. Essas populações indígenas e mestiças, vítimas de um longo e cruel passado de opressão, procuram reconstruir a sua identidade cultural e participar de forma cada vez mais intensa da política, onde os regimes democráticos lhes possibilita alcançar o poder. Este fenômeno indígena se concentra nos países andinos, tem especial impacto sobre as políticas de exploração de minérios e vem a influenciar a política interna e externa de todos os países da região.
A integração econômica e a coordenação política
A integração comercial, econômica e política da América do Sul e da América Latina tem sido um objetivo estratégico, ainda que muitas vezes utópico e retórico, a que se contrapôs, historicamente, a idéia do pan-americanismo e da integração continental.
Do ângulo político, as relações entre a América anglo-saxônica e a América Latina, em especial a América Central e o Caribe, foram, durante longo tempo, conflitivas e ressentidas, na medida em que a grande expansão territorial dos Estados Unidos se fez pela conquista de metade do território mexicano e em que a expansão de sua influência política levou à intervenção militar em países do Istmo, à criação da Zona do Canal, e à guerra com a Espanha, que resultou na ocupação de Cuba e na conquista de Porto Rico.
A extraordinária expansão econômica e política dos Estados Unidos provocou uma reflexão sobre o atraso relativo dos países da América Latina e do Sul.
Após a Segunda Guerra, estudos da Comissão Econômica para a América Latina - CEPAL concluíram que as principais razões desse atraso relativo seriam a não-integração dos mercados e a não-industrialização. Demonstrou a CEPAL que a inserção tradicional das economias latino-americanas na economia (e na política) internacional não tinha propiciado o seu desenvolvimento. Seria necessário, assim, desenvolver políticas de integração física e comercial dos mercados latino americanos para permitir e estimular a sua industrialização.
A partir dessa idéia, muitas foram as iniciativas de integração. Em 1960, foi criada a Associação Latino Americana de Livre Comércio - ALALC que, em 1980, foi transformada em Associação Latino Americana de Integração - ALADI. A Comunidade Andina foi criada em 1968 e o Mercado Comum Centro Americano - MCCA em 1960. Mais tarde, em 1985, após a redemocratização na Argentina e no Brasil, iniciou-se o processo que levaria à criação do Mercosul em 1991. A criação de uma ALCSA (Área de Livre Comércio Sul-Americana) proposta pelo Brasil em 1994, tinha como objetivo a negociação de acordos entre o Mercosul e os países da CAN que permitissem construir uma área de livre comércio no continente. De outro lado, foram de importância pioneira as reuniões de Presidentes sul-americanos e a constituição da Iniciativa de Integração Regional Sul Americana - IIRSA, cujo objetivo era definir os grandes eixos de integração da infra-estrutura.
Essas iniciativas de integração comercial dos países da América do Sul sempre foram dificultadas pela escassez de meios de transporte; pela competição entre suas exportações agrícolas e minerais; pelo baixo nível de industrialização, que limitava a pauta de produtos exportáveis; por políticas protecionistas; pela competição dos países já industrializados e, mais recentemente, pela ideologia e prática liberal de suas elites econômicas e políticas.
A esses esforços de integração no âmbito latino americano, vieram se sobrepor as iniciativas de integração continental. Em 1987, os Estados Unidos haviam celebrado um acordo de livre comércio com o Canadá e quando da renegociação deste acordo, em 1992, o México propôs uma negociação trilateral, que viria resultar no North America Free Trade Área, o Nafta, em 1994.
Este acordo teve grande importância para as negociações econômicas internacionais. Pela primeira vez um país subdesenvolvido importante negociava um acordo de livre comércio, abdicando da reivindicação de tratamento especial e diferenciado, i.e. aceitava negociar de igual para igual com parceiros desenvolvidos e muito mais poderosos. Esta drástica reorientação da política externa mexicana iria afetar o comportamento de muitos países subdesenvolvidos em suas negociações com os países desenvolvidos e iria afetar suas relações com os países sul-americanos.
Por outro lado, o ATPDEA (Andean Trade Promotion and Drug Eradication Act), aprovado pelo Congresso americano, concedia entrada livre de impostos para produtos dos países andinos no mercado americano em troca da execução de programas de erradicação das plantações de coca e de combate ao tráfico de drogas. Essa concessão americana, inicialmente por cinco anos, sem reciprocidade, criou em cada um dos países andinos fortes interesses comerciais no mercado americano. Ao final do prazo de vigência da lei, os Estados Unidos propuseram a negociação de acordos bilaterais de livre comércio, muito mais amplos devido à inclusão de muitos outros temas, com base no modelo do Nafta, agora, porém, com reciprocidade.
Na I Cúpula das Américas, em 1994, os Estados Unidos propuseram a negociação de uma Área de Livre Comércio das Américas que incluiria a livre circulação de bens; a liberalização dos serviços; a livre circulação de capitais financeiros e de investimentos diretos; a adoção de regras comuns sobre propriedade intelectual, mas que não previa o livre comércio para produtos agrícolas nem a livre circulação de pessoas.
Em 2004, a Venezuela lançou a ALBA – Aliança Bolivariana para a América, em contraposição à ALCA e que se propõe a celebração de acordos de comércio e de cooperação econômica entre os países que a constituem: Venezuela, Cuba, Equador, Bolívia, Dominica, Antígua e Barbuda, Nicarágua, São Vicente e Granadinos.
O movimento bolivariano, cujo líder é a Venezuela, tem como um de seus objetivos rever as relações dos países sul-americanos, em especial os andinos, com os Estados Unidos, com base na diversificação de suas economias, na industrialização, em políticas de afirmação das populações indígenas. A este movimento, que corresponde a políticas mais firmes em relação às empresas multinacionais que se dedicam à exploração de recursos minerais, se opõem especialmente os países que celebraram acordos de livre comércio com os Estados Unidos, o que gera novas tensões na região.
Coordenação política
A coordenação política entre os países sul-americanos tem sua origem mais remota no Pacto do ABC, entre Brasil, Argentina e Chile, ao tempo do Barão do Rio Branco, renovado ao tempo de Getúlio Vargas e Perón. É preciso notar que os escassos laços físicos de transporte, a falta de ligações aéreas, o comércio reduzido e os ressentimentos históricos fizeram muito tênues, durante longo tempo, as relações entre os países da América do Sul, em especial entre os países andinos e ao Norte e os do Cone Sul e, portanto, débeis as possibilidades de coordenação.
Os conflitos e guerras civis na América Central fizeram surgir o Grupo de Contadora, formado por México, Venezuela, Colômbia e Panamá para propiciar as negociações de paz. Mais tarde, formou-se o Grupo de Apoio a Contadora, integrado por Brasil, Argentina, Uruguai e Peru. Esses oito países vieram a constituir o núcleo do futuro Grupo do Rio, até recentemente o principal mecanismo de coordenação política na América Latina e de que participavam os países da América do Sul.
A iniciativa mais recente de coordenação política entre os países da região é a UNASUL, União das Nações Sul-Americanas, cujo principal objetivo é a cooperação e a coordenação política. Foi criado um Conselho de Defesa e um Conselho sobre Drogas e a UNASUL demonstrou sua eficácia por ocasião da crise política interna da Bolívia. Mais recentemente, a Conferência de Chefes de Estado da América Latina e do Caribe viria a ser a primeira reunião, sem a participação de outros países, dos Presidentes latino-americanos, um marco na história da coordenação política da América Latina.
Paradoxo
Um terrível, angustiante e desafiador paradoxo existe na América do Sul: um continente extremamente rico em recursos minerais, em energia, em potencial agrícola, em biodiversidade, em que se encontram sociedades que ostentam níveis extraordinários de pobreza e de exclusão, ao lado de riqueza excessiva e ostentatória.
Este paradoxo é um desafio. Suas causas históricas se encontram na natureza das relações entre as colônias, que se tornaram os países da América do Sul, e as metrópoles subdesenvolvidas, Portugal e Espanha, que ficaram praticamente à margem do Renascimento, do Iluminismo e da Revolução Industrial. Essas metrópoles chegaram a proibir, em benefício do monopólio comercial, os incipientes esforços de industrialização nas colônias, e organizaram os seus sistemas políticos e econômicos, com base no trabalho escravo ou servil, na mineração e no latifúndio agrícola para atender às metrópoles, e dificultaram, pela Inquisição, o progresso cultural e científico das sociedades coloniais. Os efeitos dessas relações coloniais se fazem sentir até hoje nos sistemas sociais, culturais, econômicos e políticos dos países da América do Sul.
As dificuldades que têm as sociedades da região em promover o desenvolvimento econômico decorrem, em grande medida, da fragilidade institucional e organizacional de seus Estados. Esta debilidade institucional tem sua causa profunda nas enormes disparidades de renda e de riqueza e na concentração de poder, o que faz com que os sistemas tributários sejam altamente regressivos, com base em impostos indiretos e aduaneiros, e de fraca incidência, o que, em muitos casos, redunda em pequena carga tributária em relação ao PIB. É importante notar que em alguns países da América do Sul só recentemente se introduziu o imposto sobre a renda. Assim, muitos Estados da região não dispõem de recursos suficientes para organizar e executar programas de construção de sua infra-estrutura física e social, e de redistribuição de renda, indispensáveis para reduzir as disparidades extremas e para permitir o desenvolvimento de mercados modernos.
Enquanto os Estados têm escassos recursos para construir as bases do desenvolvimento econômico, o capital privado se mostra desinteressado diante da precária infraestrutura física, dos mercados reduzidos e da instabilidade social, sempre latente devido às excessivas disparidades de renda e de riqueza, e do permanente receio da ascensão política, na democracia, de movimentos populares e, portanto, ansiosos em rever as estruturas tradicionais de arrecadação e de alocação de recursos. As condições sociais e políticas instáveis estimulam os fluxos de capital privado para o exterior, em volumes extraordinários, que reduzem a poupança interna para investimento. No campo político, as grandes disparidades sociais que existem em todos os países fazem com que, em regimes democráticos, candidatos populares venham a ser eleitos ou que candidatos conservadores tenham de anunciar, em seus programas, promessas de políticas sociais importantes. Nas Assembléias Legislativas, as classes tradicionais são capazes de se fazer representar de forma mais numerosa, o que leva a permanentes tensões políticas com os Executivos e a sérias dificuldades para aprovar a legislação, programas e recursos necessários à implementação de programas sociais amplos e vigorosos.
O Brasil e a América do Sul
A principal característica geopolítica da América do Sul são as extraordinárias assimetrias que existem entre os doze Estados da região. Essas assimetrias são especialmente significativas entre o Brasil e cada um dos Estados sul-americanos em termos de território, de população e de atividade produtiva. O Brasil tem 50% do território da América do Sul; 50% de sua população; 50% do PIB regional; 50% do seu potencial hidrelétrico; mas também 50% dos analfabetos e 50% da população abaixo da linha de pobreza.
O grande desafio para a América do Sul e para o Brasil será a superação das assimetrias entre os Estados da região, promovendo o desenvolvimento daqueles mais atrasados para tornar a região uma grande área econômica, dinâmica e inovadora. Esta assimetria entre os Estados decorre em parte da assimetria territorial, em parte da assimetria demográfica e, em parte, da assimetria crescente entre as economias dos países da região, em termos de dimensão, de diversificação, de sofisticação e de integração.
A assimetria territorial faz com que o Brasil, por ter um território bem maior do que os territórios de cada um dos demais países, tenha uma gama mais ampla de recursos do solo e do subsolo e que, assim, tenha a possibilidade de produzir, em seu território, muitos daqueles bens minerais e agrícolas que são produzidos e exportados pelos países vizinhos. O Brasil, inclusive devido a razões de escala, pode produzir competitivamente tais produtos e muitas vezes, quando não o consegue, surgem no Brasil pressões protecionistas dos setores menos competitivos que solicitam medidas para dificultar sua importação dos países vizinhos.
A assimetria demográfica decorre de ter o Brasil metade da população da América do Sul e de ter mais de quatro vezes a população do segundo país, em habitantes, da região. Esta maior população permite ao Brasil, em comparação com os demais países da região, ter um maior mercado interno, diversificar mais sua estrutura produtiva, atrair mais investimentos estrangeiros e ser menos vulnerável a flutuações externas fora de seu controle.
O nível de desenvolvimento mais elevado alcançado pelo Brasil expressa a capacidade da sociedade brasileira - de seus trabalhadores, empresários, executivos, profissionais, militares, intelectuais, administradores e políticos - de construir uma estrutura jurídica, administrativa e tributária capaz de organizar a produção e a desenvolver, com razoável sucesso, os recursos do país. Porém, se a sociedade brasileira, por um lado, é aquela que atingiu o nível mais elevado de desenvolvimento e a que apresenta maior potencial entre os Estados da América do Sul, é o Brasil, por outro lado, um dos países da região que apresenta níveis mais elevados de disparidade social.
A pauta de exportação de um país é um retrato de sua estrutura produtiva, daquilo que ele consegue produzir competitivamente. Em 1960, todos os países da região tinham sua pauta de exportação dominada por três produtos primários que correspondiam a mais de 70% das exportações de cada país. De 1960 a 2010 houve considerável diversificação das pautas exportadoras de todos os países, mas este fenômeno foi mais intenso no Brasil. Hoje, os três principais produtos brasileiros de exportação somam 20%. No país em melhor situação após o Brasil os três principais produtos correspondem a 40% da pauta.
Esta assimetria tem duas conseqüências de grande importância econômica e política. De um lado, o comércio de cada um dos países com o Brasil tende a ser cronicamente desequilibrado, devido à oferta muito maior de produtos de parte do Brasil e à dificuldade desses países de exportar para o Brasil. Em segundo lugar, as dimensões maiores da economia brasileira fizeram surgir empresas de maior dimensão, quando comparadas às empresas dos países vizinhos. Essas empresas brasileiras, muito competitivas em sua expansão natural para o exterior, se dirigem primeiro aos países vizinhos, fazendo novos investimentos ou adquirindo empresas locais e, assim, tendem a assumir uma importância cada vez maior na economia de cada Estado vizinho.
Pelas suas características territoriais, demográficas e econômicas, e pela sua política externa, o Brasil tem adquirido importância política crescente no cenário internacional. Assim, o Brasil é hoje ator indispensável nas negociações comerciais, tanto agrícolas como industriais; nas negociações ambientais; nas questões energéticas, nos temas de desarmamento e nas negociações de reforma financeira e de reforma política. Suas dimensões o tornaram de grande interesse para os investimentos das grandes empresas multinacionais que no Brasil estabelecem as bases para suas operações na região. Estas circunstâncias tornam a atuação do Brasil na América do Sul, em outras regiões e nas Nações Unidas de uma relevância cada vez maior, sendo o país cada vez mais chamado a participar de forma mais central em foros de negociação e de articulação política, em comparação com o que ocorre com os países vizinhos.
O Brasil tem fronteiras com nove dos doze Estados da região, o que nos faz o terceiro país do mundo em número de vizinhos. Esta situação é um fato, inarredável, que nos coloca, devido às características estruturais, às assimetrias, às tendências da região e às oportunidades e riscos nelas embutidas, graves desafios de política externa e interna.
Desafios de política externa, devido às assimetrias entre os Estados da região e aos ressentimentos históricos que, latentes, tendem a dificultar o relacionamento político e econômico entre os países, os quais procuram nos envolver, como aliado ou como mediador, em suas disputas. A assimetria atual e crescente entre o Brasil e os demais Estados da região faz surgir sempre, em certos círculos, a preocupação com uma eventual hegemonia brasileira ou a suspeita de uma vocação brasileira para o imperialismo ou para o exercício de um sub-imperialismo.
Esses desafios são também de política interna. O Brasil, país de dimensões continentais, durante grande parte de sua história se encontrou isolado, devido à distância e à precariedade das comunicações, dos países andinos e dos países que se encontram no litoral norte da América do Sul, ou em situação de rivalidade com aqueles países mais próximos, como os Estados do cone sul, devido à longa história de disputas coloniais entre Espanha e Portugal e suas seqüelas. Após a Independência, a organização monárquica brasileira diante das repúblicas hispano-americanas, as preocupações das repúblicas hispânicas com as iniciativas de restauração do domínio espanhol, que, supunham, poderiam ter o apoio brasileiro, e, finalmente, os vínculos do Brasil com os países líderes da economia e da política mundial, inicialmente a Inglaterra e, mais tarde, os Estados Unidos, alimentaram atitudes de alheamento, afastamento e desconfiança, recíprocas. Os preconceitos que ainda sobrevivem na sociedade brasileira em relação aos países vizinhos, decorrentes desse passado de isolamento, de rivalidade e de desconfiança, e, hoje, uma percepção indevida e descabida de superioridade, torna difícil para muitos setores da sociedade brasileira compreender plenamente a importância da América do Sul para o próprio desenvolvimento do Brasil.
Todavia, em 2022, quer se queira ou não, devido a razões econômicas, políticas e sociais, o Brasil se encontrará inserido na América do Sul de forma muito mais intensa, complexa e profunda, tanto política quanto economicamente, do que se encontra hoje.
Razões econômicas, pois à medida que se expandir e se interligar a infra-estrutura física da região em termos de transportes, de energia e de comunicações, os fluxos de comércio, de investimentos e migratórios entre o Brasil e cada um dos países vizinhos tenderão a se ampliar, extraordinariamente.
Razões sociais, pois na medida em que as sociedades da América do Sul venham a encontrar dificuldades para superar de forma democrática, pacífica e eficiente as extraordinárias disparidades sociais que apresentam, em cuja raiz se encontram fenômenos complexos e entrelaçados, tais como a discriminação racial, a sobrevivência do latifúndio, antigo e moderno, e a pobreza histórica cumulativa, que se reproduz de geração em geração e que atinge amplos setores de suas populações, será difícil para os países da região desenvolver um mercado interno significativo e aproveitar todo seu potencial econômico.
Razões políticas, pois na medida em que os países tenham dificuldade em se desenvolver e ao mesmo tempo redistribuir renda e em que permanecerem situações de opressão e de discriminação em relação a grupos étnicos autóctones, a instabilidade social levará à instabilidade política, com maior ou menor grau de violência, com eventuais reflexos sobre o Brasil.
Por outro lado, se conseguirem vencer esses desafios econômicos, sociais e políticos as sociedades vizinhas se tornarão parceiros cada vez mais importantes para o Brasil, tanto econômica quanto politicamente.
É preciso notar que há, na América do Sul, dois países não-ibéricos, que são a Guiana e o Suriname, ex-colônias da Inglaterra e da Holanda, com vínculos geográficos e culturais com o Caribe anglófono, de pequenas populações e territórios, de independência recente e tênues laços com os países da América do Sul. Basta dizer que tanto no Suriname como na Guiana há embaixadas de apenas três países sul-americanos. Á medida em que a economia da América do Sul se integra e em que os esforços de coordenação política e econômica se ampliam a própria proximidade geográfica fará com que esses países venham a se integrar mais à região.
Perspectivas
As características da América do Sul – grande riqueza mineral e energética; grandes extensões de terras aráveis não utilizadas; população cada vez mais urbana em processo de estabilização demográfica; regimes políticos estáveis; inexistência e distância geográfica de áreas de conflitos intensos – tenderão a condicionar o papel da América do Sul em um cenário político mundial em que a disputa pelo acesso a recursos naturais e a alimentos será fundamental. De outro lado, para um grande número de países, com a concorrência chinesa e com a dificuldade de promover políticas nacionais de industrialização, será difícil agregar maior valor à produção e às exportações e diversificá-las, para reduzir a vulnerabilidade externa.
Em uma economia mundial em que países como a Índia e a China detêm cerca de 30% da população mundial, com índices de consumo de calorias extremamente baixos, e com economias em rápida e contínua expansão, já que a China cresceu a 10% a.a. em média nos últimos 30 anos e a Índia a 8% a a. nos últimos dez anos, com escassez crescente de minérios e alimentos, em um contexto de acirrada disputa mundial por recursos, a América do Sul é vista como uma fonte especialmente importante desses recursos.
Até 2022 essas tendências tenderão a se agravar devido às tendências do sistema mundial, ao tipo de inserção da região na economia global, às resistências das elites em implantar políticas econômicas e sociais capazes de ampliar com vigor a produção e ao mesmo tempo redistribuir riqueza e renda; à escassez de capital doméstico e à dificuldade de acesso ao mercado mundial para financiar a construção da infra-estrutura; às resistências dos grupos privilegiados em cada sociedade à necessidade de transformação social e de conferir maior poder político à grande massa da população.
Assim, em grande número dos Estados da América do Sul, em especial naqueles de menor população e território, as tendências econômicas, sociais e políticas continuarão a ser as mesmas que hoje se apresentam enquanto que as características estruturais se manterão. Somente um esforço muito grande, em que o Brasil teria especial responsabilidade, poderá começar a reverter essa situação.
Um Plano para a América do Sul
Após a II Guerra Mundial, os Estados Unidos constataram que os Estados europeus não conseguiriam reestruturar suas economias destruídas por falta de capital, inclusive para adquirir as máquinas e equipamentos necessários à reconstrução. De outro lado, a desmobilização de milhões de soldados americanos, seu regresso aos Estados Unidos e a redução drástica da produção bélica ameaçavam criar uma grave situação de desemprego. Diante da ameaça soviética, do prestígio dos movimentos socialistas e comunistas, alcançado na luta contra a ocupação nazista, do desprestígio das elites colaboracionistas e da necessidade de reativar a economia americana, lançaram os Estados Unidos o Plano Marshall, vasto programa de empréstimos e de doações dos Estados Unidos aos países europeus com o objetivo principal de acelerar a formação de capital, através do financiamento das importações de máquinas e equipamentos americanos.
A América do Sul vive uma situação “semelhante” à da Europa após a Segunda Guerra Mundial. A histórica exclusão da enorme maioria das populações de quase todos os países, em situação de extrema pobreza, a violência contra as populações oprimidas, a mortalidade infantil, a desnutrição, a droga, fazem com que morram por ano, na América do Sul, milhões de indivíduos, em uma verdadeira “guerra”, em um continente que necessita com urgência de um programa de construção. No passado, iniciativas como a Operação Pan-Americana e a Aliança para o Progresso se revelaram insuficientes para enfrentar este desafio que, de lá para cá, se tornou maior e cada vez mais complexo.
Os países da região maiores e mais avançados, econômica e industrialmente, terão de articular programas de desenvolvimento econômico para estimular e financiar a transformação econômica dos países menores; abrir, sem exigir reciprocidade, seus mercados e financiar a construção da infra-estrutura desses países e sua interligação continental. O Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul – FOCEM é um primeiro passo nesse sentido, ao reconhecer a especial responsabilidade dos países maiores no desenvolvimento do Mercosul e seus princípios podem servir como base para um programa, que terá de ser muito mais amplo, no âmbito sul-americano.
Caso o desenvolvimento de cada país da região for deixado ao sabor da demanda do mercado internacional e dos humores das estratégias de investimento das megaempresas multinacionais, as assimetrias entre os Estados da região, e dentro de cada Estado, se acentuarão assim como as tensões políticas e os ressentimentos, o que virá a afetar de forma grave as perspectivas de desenvolvimento do Brasil.
Muito tem sido feito pelo Brasil em termos de articulação política e de cooperação econômica nos últimos anos na América do Sul através do exercício paciente e persistente dos princípios de não intervenção, de autodeterminação e de cooperação. Mas as dimensões do desafio da América do Sul requerem esforços ainda maiores e mais persistentes, de uma duração que se deve medir por décadas.

ACABOU, ACABOU E ACABOU MESMO POR HOJE.

NOTÍCIAS DO BLOG DO CONEXÃO DE HOJE

AGENTE JOLIE – “SALT”, com Angelina, estréia hoje nas telas do Brasil. Vale a pena ver!

SEM CONTROLE- Revolta e quebradeira em Ipixuna. Partidários e simpatizantes do prefeito cassado pela Justiça Eleitoral depredam e saqueiam o prédio da prefeitura e a ação dos vândalos só teve fim com a chegada de 80policiais militares. Três pessoas foram presas.

APROVADO – Casais gays podem incluir parceiros do IR.
PM – Aluguel de viaturas não estava no orçamento. Como os R$ 20 milhões estavam fora de questão,MP pode cobrar do Estado o ressarcimento aos cofres públicos pelo gasto indevido.

SANGUE FRIO – Sapateiro é assassinado a tiros na frente dos filhos. Antes de ser executado por dois motoqueiros desconhecidos, no bairro da Cabanagem, vítima serviu o jantar às crianças.

SESMA – “Segura” ambulâncias. Zerados, veículos não saem das garagens e a população sofre.

NA FERRARI? – Massa fala grosso e diz que tem bagagem.

PUNIÇÃO NO BOLSO – TRE-PA já aplicou mais de R$500 mil em multas. Candidata à reeleição do governo, Ana Julia (PT) é campeã de multas: R$ 127 mil. Tribunal mantém condenação.

JOSE SERRA – Quer distância de Altamira no Pará. Tucano vem ao Pará na segunda-feira, mas não quer polêmica com usina de Belo Monte.

E FIM DE PAPO – “Papudinho” leva bala e tomba na rua. Homem devia aos traficantes e foi assassinado no Curuçambá.

INDICIADO E CAREQUINHA – Com cabelo raspado e queimado, Bruno é indiciado por homicídio, formação de quadrilha e mais 3 crimes.

LÁ VEM ELA! – Fenômeno LA NIÑA antecipa período das chuvas no Pará. Mudança causada pelo resfriamento das águas do Pacífico afetará o Estado nos próximos quatro meses, segundo especialistas. Clima invertido e muita chuva.

ABAETETUBA – Está um caos. Se não é lixo, é buraco. E para completar os funcionários da Saúde estão de greve.

ELEIÇÕES 2010 – TRE julga mais 43 registros de candidaturas.

ESTUDO – Atendimento a idoso é falho, especialmente na região Norte.

PRIMEIRO SEMESTRE – Frutas tiveram alta acumulada de até 8%.

VIDA MANSA – Saída tranqüila no último fim de semana das férias. No terminal e portos de Belém, houve pouco movimento ontem rumo aos balneários e quase nenhuma fila.

AGENDA DE CONCURSOS - ITERPA convoca aprovados. JUSTIÇA suspende concurso do INCRA. Abertas 550 vagas para a SEFA em São Paulo. PROUNI – MEC libera consulta à quarta chamada.

EXPOSIÇÃO – Feira Agroindustrial do Baixo Amazonas. Terá R$ 55 milhões em créditos. Evento chega ao 33 anos em Santarém com expectativa de 150 mil visitantes e negócios ampliados ao produtor rural.

FESTIVAL FOLCLÓRICO- Tribos se enfrentam em Juruti.

ATROPELAMENTOS – Menores causam acidentes em salinas.

RÁPIDAS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, repassou R$ 1,8 bilhão aos estados amazônicos em 2010. Mudanças na carteira de pescador adiadas para abril de 2011.

ASSIM FALOU O PRESIDENTE – Tenho obrigação de participar da campanha. Ele voltou a negar que vá se licenciar do cargo para ajudar sua candidata, Dilma, a ganhar a eleição.

IVETE SANGALO – Pronta para brilhar em Nova York no grandioso Madison Squere Garden, no dia 4 de setembro.

URIBE BATEU – Lula não vai responder às críticas de colombiano.

A ALFINETADA DO DIA – SERRA vê DILMA fugindo de debate. Tucano diz que há uma fuga do debate não apenas física, mas também de idéias da adversária.

FALANDO A MESMA LINGUA – Almoço sela apoio de Ciro a Dilma. Deputado, que ficou constrangido por ter sido barrado na disputa presidencial, anunciou sua posição.

FISIOLOGISMO – Marina critica PR e PSDB por alianças com velhos caciques.

DESEMPENHO – VALE tem lucro de R$ 6,6 bi no segundo trimestre. Segundo a empresa, receita operacional dói de R$18,981 bi ou 45,7% a mais do que os R$13,029 bi do primeiro trimestre do ano.

CONVERSOR DE TV DIGITAL – Proposta de produção será apresentada ao governo. Planilha de custos, segundo a Casa Civil, não deverá pássaros R$200 por conversor, que serão financiados pelo BNDES

MUNDO – “GURU” de Evo Morales, presidente da Bolívia é detido com cocaína.

CINEMA – Brasil estará no festival de Veneza. Filmes “LOPE” e “O MUNDO É BELO” foram selecionados, mas não concorrem a prêmios.

ARTE – Cotidiano expresso em letra e música. Mário Mouzinho chega a final do II festival de Música Popular Paraense com “DE PASSAGEM”.

TEATRO – In Bust na despedida das férias. Grupo de teatro com bonecos apresenta “Fio de Pão” e “Os 12 Trabalhos de Hercules” neste final de semana.

MÚSICA – Novas de Michael Jackson? Disco poderá reunir material inédito do rei do Pop.

TV – “CQC” vai pagar R$ 153 mil a atriz pornô Pamela Butt por danos morais.

GENTE – O grande problema de todas as eleições é que sempre tem “SANTINHO” demais.

SEM GALINHAGEM – Agora com o Pato e ganso na Seleção, vencer vai ser pinto, desde que o goleiro não engula frango, claro.

NÂO TEM ERRO – Em termos de vendas, o Dia dos pais é uma verdadeira mãe para os lojistas.
ACABOU, ACABOU E ACABOU.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

NOTÍCIAS DE HOJE

QUEM MANDA. EIS A QUESTÃO!

Imagine que você leitor ainda more na casa dos seus pais. Aquela casa que foi construída com tanto sacrifício e que, hoje, está do jeito que você sempre sonhou. Imagine agora que, do nada, alguém lhe faz uma proposta de compra. Como você reagiria? Ficaria indignado? Então, por que as pessoas não ficam igualmente indignadas quando se deparam com idéias políticas que desrespeitam a opinião da maioria do povo brasileiro?
O Brasil é como a casa de nossos pais. É uma casa grande e cheia de gente, cada um com a sua opinião. Uns tem seu próprio quarto. As vezes, preferimos um irmão ao outro. Mas o importante é que todos temos a mesma origem e uma só mãe: a democracia. E se a mãe do povo brasileiro sente algo por nós, depois de 20 anos em que moramos numa casa a qual não sentíamos como nossa, o amor desta mãe tem um nome. Chama-se eleição.
A habitação da casa foi conturbada. Há 500 anos vieram os portugueses. Depois, vieram os ricos fazendeiros a empresários. Tornaram-se os donos da casa. Aos índios, que já habitavam antes dos europeus, foi dado o quintal. Com a chegada dos negros, o quintal, então teve que ser dividido.
Ainda no fim do século XIX, grupos de poder não queriam dar aos negros, mulheres e índios o lugar na sala que lhes era de direito. Negros, descendentes de indígenas, mulheres só puderam exercer seu direito de escolha através do voto há menos de cem anos.
Quando os habitantes da casa começaram a olhar a família como um todo, os filhos pródigos deram início à destruição daquilo que ainda se edificava: vida democrática em um país marcado por negações sociais. Foi em 1964, com a tomada do poder pelos militares, que se deu inicio a duas décadas de silêncio..
Ao sentar á mesa para discutir o futuro da nação, alguns assuntos eram terminantemente vetados. Proibindo e controlando os partidos políticos, prendendo opositores, censurando os meios de comunicação, controlando sindicatos, impedindo manifestações públicas de oposição e suprimindo direitos civis, os militares retiraram do Brasil oportunidades de exercer a democracia. Mas as bocas de alguns filhos da pátria teimaram em não calar. Em 1985, retornava-se o processo de democratização do país.
A Constituição Federal de 1988 surgia como cartilha para que os brasileiros pudessem viver democraticamente em sua própria casa. O artigo 5 é a lição basilar para que esta democracia se tornasse fato. A ela cabem méritos insuperáveis. É o único regime capaz de dar legitimidade ao conflito, entendendo como direito a ser reconhecido e respeitado. Pressupõe uma sociedade verdadeiramente histórica, aberta ao tempo, ao crível, às mutações e ao novo.
É necessário evitar que as práticas da igualdade e da liberdade fiquem debilitadas. A garantia de que todos os filhos são iguais perante a lei é percebida quando cada membro da família tem o direito de manifestar seu pensamento, de ter preservada a sua crença, de ser livre para expressar sua atividade intelectual, de poder de associar, de ter sua propriedade privada, de se ver positivada a punição para qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais.
Eleições, partidos políticos, liberdade de pensamento e expressão. O Brasil por definição, é uma democracia. Mas há irmãos insistentes, relutantes. Com base na hierarquia, entre superiores que ordenaram e inferiores que obedecem, não se pode deixar que o autoritarismo violento, pautado no machismo, na discriminação religiosa, social, na desigualdade e exclusão cultural cresçam no seio da família.
Em pleno século XXI, a nação brasileira não pode mais jantar em silêncio. A casa, pela própria essência de sua definição, deve ser uma referência de identidade para o sujeito. É entre suas paredes que o cidadão manifesta-se livremente.
Hoje, 2010, depois que toda a família aprendeu a ler a cartilha, a casa não poderia mais ser a mesma. Todos temos vozes, e vozes diferentes. Todos podemos falar e queremos ser ouvidos. É por isso que é muito mais fácil se indignar com tudo aquilo que seja contra o bem da casa. É por isso que, em um total exercício de democracia, sentam-se juntos um presidente sindicalista e um vice-presidente empresário da indústria têxtil. Sentam-se senadores ruralistas e senadores ambientalistas. Mas todos falam e todos se ouvem.
O povo, finalmente, conseguiu encontrar uma identidade familiar, cujo nome É Liberdade. Liberdade de ouvir, liberdade de protestar. Tudo isto numa mesma mesa: a do parlamento. Se todos tiverem isto em mente, teremos os irmãos sentados à mesa, discutindo seus problemas e propondo soluções, representados em uma democracia por um processo eleitoral. É por esta razão que nos indignamos tanto com uma proposta de compra. Afinal, a nossa casa não tem preço.



CONTATO EM PRIMEIRO GRAU – CARTA RECEBIDA
Prezado Jornalista Ângelo Barreto
Sou sua leitora assídua, em especial da coluna. Eu já lhe conheço através de minha irmã Fátima, que também vai a quase todos os rituais há quase 20 anos. Moramos em um sítio próximo de Belém, nele temos um trabalho com plantação de dendê. Temos também quatro empregados que moram dentro da propriedade junto com a família. De uns tempos para cá fomos alertadas que um determinado tempo do mês uma parte da plantação ficava queimada. Primeiramente, pensamos no calor do verão. Aí veio o inverno e a área continuava queimada e o pior: seca e frutífera. Trouxemos uma muda e plantamos perto da casa grande e a planta nasceu e está bem. Chamamos pessoas entendidas e nada acharam que justificasse aquilo, então começamos a perceber que tais fenômenos se fazem mais presentes nas luas minguantes. No final deste mês a câmera que faz o monitoramento em volta de nossa casa gravou uma espécie de fumaça em forma de bola que se movimentava tranquilamente pela garagem. Estamos preocupadas. Sabemos que você conhece um grupo de estudos sobre estes fenômenos, será que isto tem a ver com 2012 ou é apenas qualquer coisa sem importância vinda do solo. A gravação segue neste pen drive para você ver e no começo de agosto iremos a Belém ou Abaetetuba para marcar uma reunião com você,pois estamos precisando. Que Deus lhe abençoe com vida longa e muita prosperidade. (a) Ana Cristina


CONTATO EM PRIMEIRO GRAU – Carta Resposta
Ana Cristina,
Li sua carta e tem coisas que você me pergunta que terei que lhe responder via e-mail. Mesmo porque as explicações são grandes e complexas. Não posso lhe falar do que se trata, pois pode ser questão de solo ou de substância química. Sugiro que você mande amostras das folhas queimadas para um laboratório específico. Quanto a estes fenômenos se darem na minguante também deve ser pesquisado. Quanto ao que está gravado no pen drive é muito real e segundo nossos estudos sobre ufologia – que ainda são muito primários diante da complexidade do assunto – isto pode ser alguma forma de contato em primeiro grau. Senti você muito preocupada com a aproximação de 2012 e sobre as catástrofes ambientais, terremotos, maremotos e o fim de mundo. Acho que neste sentido tudo isso é fantasioso e sensacionalista. Nada disso irá acontecer, o que vai acontecer de real é o fechamento de um ciclo. O que já está confirmado são outras coisas, como alterações no DNA das novas crianças como as índigos, limpezas, mudanças interiores e descobertas. Uma coisa eu posso lhe dizer com segurança é que temos ajuda de outras energias, porque o planeta Terra não é o único planeta a ser habitado. Devem existir sistemas mais evoluídos, mundos melhores e seres adiantadíssimos. Fique tranqüila que você chegará a uma conclusão acertadamente. Vou esperar a sua procura em agosto, quando lhe espero para ver isso tudo pessoalmente. (a) Jornalista Ângelo Barreto
. PROPAGANDAS ENGANOSAS - Deparei num Caderno de Classificados, algumas mensagens interessantes sobre as atuais formas das jovens fazerem amizades,voltadas para relacionamentos íntimos. Achei estranho , porém cada uma dão seu recado de acordo com os dotes físicos e experiências. Os tempos mudaram vejam e analisem : – 1 - Beta, uma linda morena,100% paraense, corpo perfeito.1.63 de altura e 55 quilos. Cabelos cacheados, educada e muito amorosa. Marco encontro sem falsa propaganda. Tenho amigas. – 2 - De 20anos, rosto bonito com traços perfeitos 54quilos. Carinhosa, experiente um anjo de menina, que vai encantar você. Tenho uma amiguinha linda. Hotéis, motéis e outros ambientes. –3 - Tenho 19 anos, sou morena clara de pele macia e me chamo Melissa, tenho uma amiga branquinha de 20 anos estilo mulherão. Você não vai se arrepender. –4 - Sou loira, pele macia 19 anos, corpo saradinho que se chama Sandra. Realizamos todas as suas fantasias. –5 - Cara ou coroa, frente ou verso, venha brincar comigo nessa brincadeira você é quem manda. Sou uma garotinha e adoro brincar, 18 anos, muito linda, sou danadinha. – 6 - 100% sem censura. Meu marido é caminhoneiro, ele está viajando enquanto isso fico louca por você. Venha ser meu amante e vamos fazer tudo no mais puro sigilo, estilo mulherão. Geovana. – 7 - Perla, 24anos. Belíssima,morena, 1.60 altura 57 Kg, sarada,bem vistosa, carinhosa,meiga e vaidosa. Ligue e aprove a beleza dessa bela morena. – Sou quentura, meu corpo arde de prazer, comigo rola de tudo.Tô com uma marquinha bem sedutora, quero ser sua cúmplice nos seus segredos + secretos faço tudo. –8 - Rose, sou Enfermeira Sensual. Insaciável. Tá dodói, quer carinho, tá com pressão alta. Vou lhe dar um momento de mulher, quente, provocante e carinhosa 24horas. –9 – Luana, venha saborear, toda roliça com curvas de enlouquecer, belíssima de rosto 1.70 de altura e 67 Kg. Bem distribuídos, cabelos lisos, muito quente na hora H. –10 – Marisa, venha colocar quantas fichas você quiser na máquina, você vai sair satisfeito com uma menina, 19 anos, loirinha, olhos claros, cabelos longos, quentura. Venha ganhar seu premio. – 11 – Marcia, delicada, minha pele é macia e cheirosa, essa gata bem caliente e sexy vai levar você as alturas, sou estilo indiazinha, corpo turbinado, cabelos longos, rosto meigo, 22 anos. Ligue e comprove. –12- Eliana, acompanhante. Para todos os tipos de eventos e casais. Morena clara, cabelos negros, rosto lindíssimo e curvas perfeitas. Ligue e confira. –13 - Adriana, sou branquinha, cabelos negros, olhos verde, pele de pêssego, cinturinha fina e curvas perfeitas toda bronzeada, com uma marquinha de tirar o fôlego, que você vai adorar. Ligue e comprove.14 – Adriely, 20 aninhos, rostinho de bebê. Carinhosa,carismática com um corpinho de modelo, estilo patricinha. Tenho local. 15 – Emanuelle, Ei psiu. Tem novidade.Temos álbum fotográfico com louras, morenas escolha a sua garota para realizar todas as suas fantasias. Para você que tem bom gosto. 16 – Aline, rosto de princesa, olhos sedutores de cristais. Essa gata bem caliente e sexy a disposição para proporcionar momentos maravilhosos e inesquecíveis, branquinha, corpo de violão com uma marquinha super provocante. Ligue sem restrições e sem falsas propagandas. – NOTA DA REDAÇÃO: LEMBRO DE UMA HISTÓRIA QUE ACONTECEU EM MINHA CIDADE NATAL, BELÉM DO PARÁ. UM GRANDE AMIGO, MÉDICOBEM SUCEDIDO, RESOLVEU USAR ESSE RECURSO E FONOU PRIMEIRAMENTE PARA UMA DESSAS ‘”FLORZINHAS”. MAECARAM O ENCONTRO COM DATA E HORA. AMBOS CUMPRIRAM O ACORDO PRÉVIO E FICARAM SURPREENDIDOS. ERAM NA VERDADE PAI E FILHA. NO LOCAL DOENCONTRO, ELE FOI ACOMETIDO DE UM ATAQUE CARDÍACO FULMINANTE E FOIA ÓBITO. POUCOS DIAS DEPOIS, A JOVEM ENFORCOU-SE, DEIXANDO UMA PEQUENA CARTA, ONDE CONTOU COM DETALHES O OCORRIDO ENTRE ELA E O SAUDOSO PAI. UMA OUTRA HISTÓRIA, TAMBÉM DE UMA JOVEM QUE ATENDEU AO APÊLO DE UM CLIENTE INTERESSADO, RESOLVERAM DE COMUM ACORDO RECONSTRUIREM UMA SÓ FAMÍLIA. HOJE AINDA VIVEM FELIZES E COM PLENA CIDADANIA. Na vida tem dessas coisas: Das prostitutas se fazem senhoras e das senhoras prostitutas.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Notícias do BLOG DO CONEXÃO DE HOJE.

NA BUSCA DO NOME DA CRIANÇA – Essa história aconteceu no Hospital Santa Rosa em Abaetetuba, mais precisamente na Maternidade. Concentradíssima na lista telefônica de Belém, aquela jovem senhora, por assim dizer, devorada com sua atenta leitura todas as páginas, do, como direi, cartapácio. Sua atenção era tal e tamanha que nada mais importava à sua volta. Eis que, depois de observá-la durante um bom tempo e meio que grilada com o que estava presenciando, uma das enfermeiras, diga-se de passagem muito bonita, toca no ombro da jovem senhora e indaga: - Desculpe, se a interrompo, mas será que eu poderia lhe ajudar em alguma coisa? A jovem senhora levantou a vista do catálogo,sorriu amavelmente e explicou: -Bem, acontece que eu estou aqui aperreada tentando ver se encontro um nome para o meu filho. Então, a enfermeira muito solícita e querendo colaborar, ponderou: - Ah, isso é muito simples. Nós temos aqui no setor um listão com mais de 500 nomes para crianças e cada nome é mais bacana que o outro, você vai ver só... E a jovem senhora, desalentada: - escute aqui, moça, nome o meu filho já tem, viu, o que eu estou procurando pra ele éum sobrenome. E voltou a consultar a lista telefônica.
UMA SINGELA REFLEXÃO - Colocada na parede de uma casa que fica na rua principal d próximo a beira da praia de Beja em Abaetetuba: MULHER é que nem picolé: Puxa o saco, chupa, e depois morde o pau.
QUE PAI É ESSE? – Irritado com o choro de criança, homem é acusado de espancar bebê de apenas 3 meses.
LOCAÇÃO DE VIATURAS PARA A PM – Governo tem 48 horas para explicar aluguel. Prazo para que o Governo, via Policia Militar, esclareça os termos de um acordo que beneficiou em R$ 20 milhões uma construtora começa hoje. OAB/PA estranha repasse de responsabilidade e sugere que se terceirize os governantes,
COPA BRASIL – Com Ganso, Peixe busca o título que ainda falta. Time da Vila inicia decisão contra o Vitória e aposta no quarteto santástico.
NA AUSÊNCIA DA CTBEL – Gari banca o agente de transito durante um dos vários pontos congestionados da cidade de Belém, após a interrupção de energia e a chuva que caiu ontem à tarde.
E CUSTA CARO – Até a morte entra no orçamento do paraense. Aposentada paga o equivalente a uma casa por um jazigo num cemitério -parque.
BEM SALGADO – Peixe sobe até 500% nos mercados. População mais pobre foi a grande penalizada com o aumento durante o Plano Real
CASTIGO – Vítimas surram assaltante até a morte.Ladrão teve os dentes arrancados pelos “heróis do povo” na Marambaia..
ACIDENTE – Ocupantes salvos por milagre. Duas pessoas que estavam no interior de umcarro escaparam da morte após uma colisão com um caminhão na BR-316. O veículo ficou completamente destruído.
NO BARBALHÃO – Pantera estréia na Série C.
RIGOR TOTAL – Lei acaba com a farra de vândalos.
DEMITIDO – Pibe pega o beco na Argentina.
ELEIÇÕES – Presidente do TSE no Pará. Ricardo Lewandowski8 quer conhecer realidade do estado e visita uma secção eleitoral na Ilha do Combu.
NÃO PODE – Eleições com piadinhas. Resolução do TSE que aplica mordaça aos humoristas do Brasil.
EMOÇÃO E SAUDADE – CISSA GUIMARÃES se emociona na missa de sétimo dia do filho morto em acidente.
MAIS SEIS FINALISTAS – Nova eliminatória do II festival de Música Popular Paraense, acontece hoje e vai indicar outros seis que irão para a grande final.
RÁDIO E TELEVISÃO – TRE sorteia hoje as emissoras geradoras do horário eleitoral. Também hoje chega ao Pará o presidente do TSE. Ele vem verificar como estão os preparativos para as eleições 2010.
CAMPANHA ELEITORAL – Tribunal já deferiu 78 pedidos de registros de candidaturas. Todos os pedidos julgados ontem foram deferidos pelo TRE, que tem até o dia 5 de agosto para concluir o processo.
PRAIA LIMPA – Vigilantes do lixo protegem balneários. ONG se baseia em conscientização dos veranistas quanto à importância da preservação ambiental. Veranistas aderem a causa.
AMAZÔNIA EM RISCO – Pará liderou desmate da floresta em junho.
SOB SUSPEITA – MPF apura favorecimento na cessão da mina de Serra pelada.
DECISÃO DO TRE. – Novo Prefeito José Orlando Alves Freire. Toma posse em Ipixuna do Pará.
SINDICÂNCIA SOBRE DESVIOS NO PRONAF – EMATER /PA vai apurar fraudes.

Aos jornalistas brasileiros

Estive com vários companheiros e companheiras da Chapa 1 – Virar o Jogo percorrendo o Brasil neste último mês. Encerrando a campanha eleitoral para a nova direção da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), estivemos nas pequenas e grandes redações do País, percorremos jornais e revistas impressas, TVs e rádios. Fizemos ainda contato com milhares de jornalistas que militam nas assessorias de imprensa ou que estreiam nas novas mídias. Em todos estes lugares, encontramos o mesmo sentimento: a disposição da defesa do Jornalismo e do jornalista.
Percebemos a certeza da necessidade de contrapor à ideia, inclusive entre alguns profissionais, de que o Jornalismo está numa crise terminal, de que ele não é mais socialmente necessário e que, portanto, jornalistas não só são seres desnecessários, mas, mais do que isso, indesejáveis.
Isto deu aos candidatos da Chapa 1 um grande alento. A nossa convicção, coletada nas decisões coletivas da categoria da última década, de que o centro da nossa luta, a partir dos ataques que os empresários da comunicação perpetraram contra a nossa profissão, exigiam dos jornalistas e de suas organizações resposta rápida e potente. O ataque à nossa regulamentação pelo STF foi orquestrada pelos donos das grandes redes de comunicação, empreendida pelo Supremos Tribunal Federal e permitido por todos aqueles que sabotaram a nossa luta pela sua omissão. Por isso a defesa do diploma de 3º grau para o exercício do Jornalismo, assim como a imediata criação do Conselho Federal dos Jornalistas, se impõe com tarefa prioritária e indubitável para todos os jornalistas, principalmente para aqueles que se propõem representar estes jornalistas.
De tal modo que, ao lado do programa da Chapa 1, que nada mais é do que a síntese das aspirações da categoria concretizadas na agenda de lutas reafirmada nos Congressos dos Jornalistas com ênfase na formação acadêmica dos futuros profissionais, a luta pela democratização dos meios de comunicação do País, a defesa intransigente da liberdade de expressão e imprensa e da ética, de um piso nacional e de melhores condições de vida e de saúde entre outras propostas, a Chapa 1 reúne as lideranças regionais articuladas nesta organização que se transformou na segunda maior federação do mundo.
Este grupo que se apresenta para defender o Jornalismo e os jornalistas não traz aventureiros que enxergam nesta profissão e nesta organização nacional a possibilidade de escalar posições em seus partidos ou grupos, nem se confunde com ONGs que não distinguem a produção de conteúdo jornalístico com plataformas tecnológicas ou que defendem que qualquer um pode exercer nossa profissão. Ao contrário, a Chapa 1 é composta dos dirigentes sindicais que se jogaram num esforço hercúleo neste último ano para reverter aquela decisão medíocre e autoritária do Gilmar Mendes. Eles são aqueles que conseguiram constituir uma opinião pública que permitiu o parlamento a exercer seu papel e finalmente legislar sobre este tema, constituindo duas PECs em tempo recorde, na Câmara dos Deputados e no Senado.
Por isso, colegas, convido-os para votar nesta eleição, direta e democrática, que se inicia hoje, dia 27 de julho, e a votar na Chapa 1 - Virar o Jogo - Em Defesa do Jornalismo e do Jornalista. A chapa é composta de históricos e combativos companheiros e companheiras indicados pelos sindicatos, com 15 presidentes e ex-presidentes de sindicatos, um presidente e uma ex-presidente da FENAJ e com 50% de renovação nos seus quadros. Portanto, reúne experiência e novidade com representação legítima de suas regiões. Apresenta ainda a única chapa para a Comissão Nacional de Ética constituída de cinco ex-presidentes de sindicatos e um ex-presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo.
O nosso programa, que sintetiza as aspirações da categoria afirmado nas nossos congressos tem na formação superior o seu eixo principal. Esta não é uma bandeira eleitoreira. Ao contrário, foram estes companheiros que garantiram, com sua tenacidade e mobilização, a construção do ambiente político atual que pode devolver a exigência do diploma para o exercício profissional.
Por isso, colegas, todos às urnas para o fortalecimento de FENAJ e da defesa do Jornalismo e dos Jornalistas. Virar o Jogo é impor ao STF a vontade dos jornalistas e da sociedade brasileira de um Jornalismo digno, ético e eficiente.

Celso Augusto Schröder
Candidato à Presidência da FENAJ pela Chapa

terça-feira, 27 de julho de 2010

Notícias do BLOG DO CONEXÃO DE HOJE

MATERIA PROMOCIONAL – PREFEITURA MUICIPAL DE ABAETETUBA – SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE –Governo da Vontade Popular – Ofício: 0140/2010 – De: 23.07.2010. - Vimos através deste solicitar a TVA (Programa Conexão), a fazer a cobertura e a divulgação da caminhada em comemoração ao DIA MUNDIAL DE ALEITAMENTO MATERNO, que será realizada no dia 03 de agosto de 2010, saindo do Hospital Municipal Santa Rosa,por volta das 7:30h, com percurso em várias ruas da cidade, tendo como objetivo de configurar-se como marketing social, capaz de aumentar os índices de aleitamento materno. Atenciosamente. Magno da Costa Silva – Coordenador do NEPS (Núcleo de Educação Permanente em saúde).

TCHAU E BENÇÃO – Claudia Raia e Edson Celulari anunciam separação após 17 anos de união.

NEGÓCIO NEBULOSO – MP investiga aluguel de carros. Promotores investigam aluguel, sem licitação, de 450 carros de passeio pela Polícia Militar e o Comandante-Geral da PM, Cel. Augusto leitão, é chamado para dar detalhes do contrato que “brindou” uma construtora com R$ 20 milhões.

BANDIDOS – Fazem refém e param a BR-316. Cercados pela polícia, assaltantes mantiveram homem sob mira de um revólver por 2 horas e provocaram o caos no trânsito.

PEDOFILIA – Irmão da governadora segue livre. Justiça paraense dá liberdade a João Carepa, acusado de abusar de uma menina de 11 anos.

QUE FÉRIAS... – Estradas já registraram 31 mortes. Aumento em relação ao ano passado foi de 170% e PRF elege BR-316 como a mais “traiçoeira”.

NUA PARA O BRASIL – Larissa que encantou o mundo na COPA, assina com revista masculina brasileira.

VAGAS EM ORIXIMINÁ – Edital prevê 386 chances. Inscrições começam e terminam nomes de agosto e, segundo a Prefeitura, salários variam entre R$510 e R$5.721,00.

PARAENSES – Apelam à fé para escapar das dívidas. Falta de controle do orçamento é a maior causa do endividamento de 63% dos brasileiros. Há quem recorra à fé para sair do sufoco.

INCRA – Concurso é suspenso pela Justiça. 1,3 mil candidatos no Pará ficaram impedidos de realizar as provas. Nomeações também foram suspensas.

ACUSAÇÃO – Vereador teria encomendado assassinato. Polícia apresenta pistoleiro que daria fim à vida de empresário em Tomé-Açú.

RENOVOU GERAL, MANO! – Foram convocados: Victor, Jefferson, Renan,Daniel Alves, David Luiz, Rafal,Henriqye, Rever, ThiagoSilva, André santos, Juciclei, Sandro, Ederson, Hernani, Lucas, Paulo Henrique, Carlos Eduardo, Ramires, André, Neymar, Robinho, Alexandre Pato e Diego Tardelli.

TÁ CHEGANDO - ! Comércio se aquece para o Dia dos Pais.Esperançosos e com estoque abastecido, lojistas apostam em crescimento de 6%nas vendas.

ELEIÇÕES – Presidente do TSE visita amanhã o Pará. Ricardo Lewandowski vem conhecer as dificuldades geográficas e que comprometem o processo eleitoral.

SÃO MIGUEL DO GUAMÁ – TER mantém prefeito Nenê Lopes no cargo.

AGENDA DE CONCURSOS – UFPA oferece vagas para professores. BNDES abre inscrições para 520 vagas.

PESQUISA – Dados parciais do IBGE já devem sair em 2010.

MISSA DE SÉTIMO DIA DE FALECIMENTO – “naquela mesa está faltando ele e a saudade dele está doendo em mim” - “ O tempo não cura mas pode transformar a tristeza em saudade”.

As Direções dos HOSPITAL OFHIR LOYOLA e do HOSPITAL SANTA CLARA, com sentimento de profundo pesar, convida para a missa de sétimo dia do DR. ANTONIO CARLOS CHALU PACHECO, as 19:30h, do dia 27.07.2010 na Igreja de Santo Antonio de Lisboa. Agradecem antecipadamente o comparecimento de todos.

_ EM TODAS AS REDES – Aulas reiniciam na próxima segunda. Secretário de Educação reafirma que, na rede estadual, afetada pela greve, aulas serão respostas como acordado. E Comércio espera aumento da procura por material escolar.

BALANÇO DO PRIMEIRO SEMESTRE – Grande Belém tem 45% dos novos empregos do Pará.

EM MARAPANIN – Tartaruga levada de volta ao mar aberto.

CONGRESSO _ Mobilização para votações no esforço concentrado.

COMEMORANDO PESQUISAS – Comando da Campanha de Dilma, acha resultados satisfatórios.

MARANHÃO – TER ignora Ficha Limpa e garante candidatura.

UM DIA DE CHUMBO GROSSO – Serra usa MST para atacar Dilma. Tucano voltou a falar das Farc, Venezuela, e bateu duro na política exterior adotada pelo governo brasileiro, metendo Irã e Cuba.

DEMOCRATA E CAMPANHA _ Líder critica a estratégia tucana.

SEGUNDO “THE ECONOMIST” – Brasil vai crescer quase 8% em 2010. Estudo inédito diz que país “está na moda” e navega no otimismo por sediar a Copa 2014 e Olimpíadas de 2016.

TV POR ASSINATURA – Mercado cresceu 12,1% no Primeiro Semestre.

POPULAÇÃO DO BRASIL – IBGE divulga Censo no final de Novembro.

FESTA DA MÚSICA EM OURÉM - festival da Caanção consagra compositores e intérpretes paraenses.

TV – Muito mais do que puro glamour. Estilistas comentam as dificuldades de abordar o universo da moda em TI-TI-TI. Para especialistas, a principal diferença entre a primeira versão da novela e a atual é que i universo fashion agora virou uma grande industria.

ACUSADO – De matar radialista será transferido. O investigador da Polícia Civil poderá ir para o Presídio em Americano.

TRANSFERENCIA - Acusado de abusar de criança de 3 anos foi para São João de Pirabas.

PRESO POR FURTO DE FIO – Ficou enrolado, Homem foi flagrado quando furtava fios de cobre no Portal da Amazonia.

JOVEM – É flagrado com arma no Jardim das Águas Lindas.

HOMEM – È preso com cocaína no Jurunas. Esta é a segunda vez que José Luiz é flagrado com drogas pela Polícia.

PEDÓFILO – José Henrique do Livramento. É preso em ação na Praia do Amor. Testemunhas dizem que homem estava beijando criança dentro da água. Mais Credo!!!

POLÍCIA – Pede prisão de Mizael. Delegado fecha inquérito e quer ex-namorado de Mércia Nakashima na cadeia.

JOVEM – É executado a balas em Paragominas. Rapaz de 18 anos tinha passagens pela polícia e foi morto com 3 turos.

EM ABAETETUBA – Mototaxista desaparece do convívio familiar desde domingo. Ontem foi achado o corpo com tiro na nuca e outras escoriações generalizadas. VINGANÇA é a tese da Polícia.

FORAGIDO – É preso por bater na mulher. Detido por espancar a mulher tinha contra si um Mandado de Prisão.DEFESA QUER DESQUALIFICAR o CRIME – O advogado do primo do goleiro Bruno tenta livrá-lo da acusação de homicídio. E cães morrem e são congelados.

DELEGADA –Acaba com farra de golpista Helytton Orlando Bahia do Nascimento, 20 anos. Criminoso estava curtindo com dinheiro alheio em uma praia em Salinas.

MATADOR – De PM é preso, mas escapa. “DIDA” matou PM em Paragominas e foi preso no Maranhão, mas conseguiu fugir. Mais Credo!!!

ACABOU, ACABOU. ACABOU.